Estou indignada com a reportagem que acabei de assistir no Fantástico sobre a aposentadoria por invalidez de alguns homens aposentados pelo senado com salários absurdos e enganando os outros ainda, enquanto milhares de pessoas precisam realmente se aposentar e estes peritos do Inss incompetentes não enxergam quem realmente precisa se aposentar como D. Marisa da reportagem. Vivemos isto na pele com minha irmã que tem dois câncer tentando se aposentar e não consegue de jeito nenhum, precisando passar por perícias humilhantes, e como ela tem milhares e milhares de mulheres com câncer que não conseguem de jeito nenhum a aposentadoria porque para os peritos precisamos estar morrendo com metastasse, sem expectativa de vida nenhuma. Uma palhaçada isto, eu mesmo só consegui a minha aposentadoria através de advogado, o que nossos políticos deveriam ter consciência e nossos peritos do Inss deveriam ser melhores preparados para analisar quem realmente precisa se aposentar. Indignação é pouco para o que estou sentindo neste momento, pena que somos tão pequenos e nosso clamor não é ouvido por ninguém, infelizmente nosso Brasil não quer saber disto e nossos políticos não estão nem aí pra isto. Palhaçada....
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domingo, 19 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
COMO PASSAR O DIA DAS MÃES SENDO ÓRFÃ DE UM FILHO?
Dia das mães chegou novamente, o quarto ano sem meu filho, e eu venho aqui hoje apenas para agradecer a Deus por ter me dado o maior presente que uma mulher pode receber nesta vida, o dom de ser mãe, sentir dentro de mim esta vida pulsando junto de meu coração 09 meses foi a experiência mais linda que tive em minha vida, ver aquele rostinho lindo e escutar aquele chorinho assim que ele nasceu, valeu a pena ter sido mãe durante 12 anos, mas que saudade daquela voz carinhosa me chamando de mamãe, saber que nunca mais verei aquele sorriso, sentir aquele abraço, o beijo gostoso, as brincadeiras, o meu amigão e companheirão se foi a 04 anos e cada dia destes 04 anos eu nunca deixei de pensar neste filho maravilhoso que Deus me deu a honra de deixar em minha vida durante 12 anos. Obrigada Deus por eu ter sido mãe, obrigada meu filho amado por tanto amor que você me ensinou nesta vida, por sua humildade e beleza de uma alma cheia de luz, obrigada meu amor por tudo, sinto muita saudade, te amo, te amo....Hoje fui em seu cantinho que arrumei com tanto carinho, me perdoe pelas lágrimas filho querido, não pude suportar tanta saudade, se eu tivesse um segundo da minha vida que eu pudesse passar com vc nesta terra novamente, era só isto que eu pediria para Deus neste momento. Ser mãe órfã é o maior desafio que Deus deixou nesta terra para uma mulher.Te amo meu eterno amor
INDIGNAÇÃO - MENSAGEM ENVIADA PARA A OUVIDORIA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
Estou procurando a Ouvidoria porque há muito tempo já fiz uma reclamação para a prefeitura municipal de Belém sobre o mesmo assunto e não foi tomada nenhuma atitude, meu unico filho faleceu faz 04 anos atrás e fiz uma linda sepultura para ele no cemiterio de Icoaraci, e nestes 04 anos ela já foi roubada mas de 15 vezes, tudo o que eu coloco lá é roubado, é uma sepultura vizada por se tratar de uma criança muito conhecida, então se sabem que roubam a sepultura dele, então porque o agente distrital que foi no cemitério nesta semana e ficou dizendo para todos que ia tirar os banquinhos que as famílias colocam para passar um tempo com seus entes queridos, o que é uma coisa mínima isto, em relação aos roubos que ali acontece, faltando vigias e colocando vigias incapacitados naquele local, como pode se explicar que eu acabei de arrumar a sepultura de meu filho faz 03 dias e quando cheguei lá hoje, dia das mães já tinham roubado novamente vários arranjos, passarinhos, borboletas, o que é isto, já roubaram várias imagens, todos conhecem a sepultura do Anjo Gabriel, é só perguntar a qualquer um lá dentro que todos conhecem, o que adianta uma mãe cuidar com tanto carinho da sepultura de seu filho se o agente distrital se preocupa com os banquinhos em vez de se preocupar em ter vigias para as pessoas não passarem esta tristeza e indignação e falta de respeito? vou colocar esta reclamação em meu face, em meu blog que é acessado todos os dias por várias pessoas do mundo inteiro ver se fazem alguma coisa, é um absurdo isto, sofremos todas as vezes que somos roubados, será que ninguém faz nada, eu sei que os responsaveis são as prefeituras pela manutenção, acho que vou mover um processo para pegar tudo de novo o que me roubaram já que não se interessam em colocar vigias competentes, é isto que quero deixar registrado
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O ARCO ÍRIS VEIO NOS VISITAR EM DUAS OCASIÕES DIFERENTES E EM UMA DELAS UMA PESSOA RECEBEU UMA GRAÇA
Olá amigos, ainda estou em Belém do Pará e venho novamente contar dois acontecimentos muito importantes. Eu estou arrumando toda a sepultura de meu anjo, deixando ela do jeito que gosto para o dia das mães, e quando eu cheguei com a Edilma no cemitério que foi me ajudar a limpar a sepultura, no momento que chegamos um lindo arco íris apareçeu no céu, como se fosse um sorriso de meu lindo filho dizendo que estava feliz por eu estar cuidando de seu cantinho, e outro acontecimento muito importante que aconteceu foi que nosso anjo amava muito a Edilma que trabalhou com a gente 08 anos e cuidou muitos anos do Biel, eles brincavam demais e eram muito amigos, então ela sempre ora por ele e o considera seu anjo de proteção, e nesta semana sua filha que foi sacar o dinheiro de seu salário todinho com ela, enquanto estava indo para casa perdeu todo seu dinheiro e ligou chorando de casa para a mãe dela chorando demais, pois este dinheiro era para o mês todo para ela e sua filhinha, Edilma não perdeu a fé e pediu para ela ir fazendo o mesmo caminho de volta que ela também iria fazer o caminho até encontrá-la pois as duas tinham se separado, e assim elas fizeram e em um determinado momento quando sua filha estava olhando para o chão, de repente viu o dinheiro enrolado do mesmo modo que tinha caido de seu bolso, o dinheiro estava no chão em um lugar super difícil de ser visualizado, e quando ela encontrou as duas choraram bastante e no momento em que Edilma voltou para casa a primeira coisa que apareceu para ela foi um grande arco íris. Não acredito em coincidência, sempre digo isto, acredito sim que meu anjo ilumina nosso caminho, cuida de cada um de nós, já tive nestes 04 anos diversas provas disto, já postei várias postagens sobre provas de que ele está perto, não só de mim mas de várias pessoas que me escrevem, quero aproveitar e agradecer as placas deixadas em sua sepultura de agradecimento pelas graças recebidas, respeito a opinião de cada um e acho que todas as opiniões devem ser respeitas independentemente do que acreditamos. Um grande abraço a todos
domingo, 5 de maio de 2013
DEPOIMENTO DA MÃE PAULA SOBRE A PARTIDA DE SEUS ANJOS-REVOLTA, TRISTEZA, DOR E SAUDADE MARCAM A VIDA DESTA FAMÍLIA
Queridas mães de anjos
Também sou mãe de dois anjinhos, mas ainda não me sinto bem nessa situação. Na verdade ainda não aceito que meus filhos tinham que me deixar tão cedo, sei que posso estar sendo covarde, como li em um blog uma mãe de anjo falando, mais não consigo ser forte, não ser covarde. Sei que não é fácil para nenhuma de vocês, mas vi em blogs ( da Ivonete,Vírginia,Eveline e outros), alguns comentários de vocês,que tem me ajudado, por isso queria muito poder me corresponder com todas, tenho certeza que isso vai me ajudar muito a suportar esse horrror que se transformou a minha vida.Queria contar um pouco da minha história e ouvir a de vocês.Espero que possamos nos corresponder.Meu nome é Maria Paula, moro em Porto da Folha-Se,casei em dez/2005, engravidei com menos de um mês de casada,no início fiquei um pouco assustada,tinha muito medo de ter filhos(pensando na hora do parto),depois o amor era tão grande por aquela criança que habitava dentro de mim, que eu costumava dizer que “o amor vencia o medo”,eu não tinha mais medo da hora do parto, eu queria tanto sentir aquela criança nos braços, que eu sabia que ia dar tudo certo, eu ia conseguir.No dia do parto (02/10/2006), cheguei cedo na maternidade, mais o médico que me acompanhou no pré- natal não apareceu, mesmo sabendo que eu estava lá, o esperando.A médica plantonista dizia que eu tinha que esperar por ele, e só a tarde quando perceberam que eu não aguentava mais, ligaram para o médico e ele disse para a plantonista me atender,meu bebê já tinha feito cocô na minha barriga e o parto teve que ser cesário.Mas que bom ele nasceu(Paulo Gabriel nasceu) que alegria, teve que ir para UTIN, mas me falaram que estava tudo bem,ele só ia ficar em observação, para terem certeza que ele não tinha engolido nenhum liquído, que pudesse lhe fazer mal.Fiquei tranquila como em todo pré-natal, sempre ouvir do médico que estava tudo bem, que era uma criança saudável.Mas no outro dia ao visitá-lo na UTIN, já fui ouvindo da médica:se prepare ele ,está com um problema muito sério e vai morrer.Não acreditei no que ouvia,como? Ela me explicou que durante a noite ele tinha tido uma crise, e descobriram que ele tinha uma cardiopatia congênita. Indaguei pela cirurgia, ela falou que podia ser feita, mas ele era muito pequeno, seria difícil resistir. Mas não desistimos, ou arriscava fazer a cirurgia e ter uma chance dele viver ou esperava ele morrer a qualquer momento. Com 9 dias de nascido ele foi submetido a cirurgia e não resistiu.Foi o primeiro pior dia das nossas vidas(11/10/2006), um dia antes do dia das crianças,e seu sepultamento justamente no dia das crianças. Foi terrível, queria morrer, meu esposo também sofria muito, mas tentava se manter forte por mim, fiz acompanhamento psicológico, e depois de muita luta conseguimos seguir em frente. O nascimento do nosso 2º filho foi fundamental para conseguirmos. Nasceu Paulo Gustavo em 17/08/2008, nasceu de 8 meses, quando a bolsa estourou foi um susto, pois já estava tudo programado para ser cesariana no mês seguinte, mas graças a Deus deu tudo certo, foi parto cesário novamente, mas ele estava com mais de 3 quilos e nem precisou ficar na UTIN.E aí nossa alegria voltou, não completamente pela ausência de Paulo Gabriel, mais conseguíamos sorrir ,pensar no futuro, pensar no melhor para Paulo Gustavo, tudo que fazíamos era em sua função, ele era tudo para nós.Era um menino esperto, amoroso(que do nada chegava e dizia: mamãe linda eu te amo, ou papai. O amor dele por nós era igual,apesar de ser muito apegado ao pai e às vezes eu dizer que ele gostava mais do pai, mas ele dizia que não, e eu acredito).Ele estava com 4 anos e 6 meses.Moramos no interior de Porto da Folha,mas temos residência também em Aracaju, e viajamos muito de um lugar ao outro, mas sempre pra ir a médico, levar mãe, irmã, sogra e até nós mesmos.Paulo Gustavo sempre ia conosco e gostava, porque nos intervalos, levávamos ele na praia( que ele adorava), no parque, shopping.Se ele pudesse morava em Aracaju.E aí veio o nosso 2º pior dia das nossas vidas, no dia 04/03/2013, voltando de Aracaju para Porto da Folha, no município de N.Srª da Glória, já tão próximo de casa, um camioneiro desgraçado, jogou seu caminhão na traseira do nosso carro, íamos 5 no carro, eu, meu esposo,minha mãe, minha irmã e Paulo Gustavo,todos ficamos bem: eu e meu esposo, os menos feridos por estar na frente, minha mãe e minha irmã, mais, porque estavam atrás com ele, mas ele não teve chances, ainda tiramos ele da caderinha sangrando pela boca,nariz(estou tremendo tanto, mais quero falar com vocês, por isso estou me esforçando o máximo para digitar).Eu corri para a pista ,pedindo socorro com ele nos meus braços, vi resistência de um homem em ir comigo para o hospital, dizia que não sabia onde ficava,isso me dar ódio até hoje e acho que nunca vai passar, até que parou um casal (já meio idosos, que nem lembro da fisionomia) e me levaram para o hospital mais próximo, eu pedia tanto a Deus para não levar meu filho e dizia: SENHOR, eu já te dei Paulo Gabriel, deixe Paulo Gustavo comigo.Nunca pensei em passar por um terror tão grande na minha vida, eu estava no inferno.Chegando ao hospita percebi que meu filho estava morrendo, entrei correndo no hospital, pedindo um médico, ainda pegaram ele dos meus braços, foi uma correria, vi fazendo massagens nele, mais me tiraram da sala, estava tão desesperada, doida,corria pelo hospital, não queria ouvir o pior, mais não demorou muito, quando meu esposo chegou, que tinha ficado socorrendo minha mãe e irmã.Vi alguém chamando ele pra conversar e percebi que o pior tinha acontecido.Queria morrer, pedi para me matarem, eu não suportaria, de novo não.Eu não queria viver pra sentir de novo essa dor. E agora pior, numa intensidade maior ainda porque o tempo de convivência foi maior, são mais lembranças. Com Paulo Gabriel, eu sofria imaginando como ele estaria, de que ia gostar. Paulo Gustavo eu sei, o que ele gostava, o que não gostava, como dancava, cantava, nós presenciamos a intensidade do seu amor. E agora estou (estamos), porque dessa vez vejo meu esposo pior, arrasado, derrotado ( e issso) acaba mais comigo, fico rogando a Deus com o que me resta de fé( que não sei se tenho), porque não entendo, não aceito que ELE tenha permitido que nós passássemos por isso de novo, mais ainda peço a ELE que não nos deixe desistir,cair. Nós cuidavámos tanto do nosso filhinho, protegíamos ele de tudo e de todos, acho que pela experiência negativa que tivemos e o medo de perdé-lo também. Estavámos conseguindo, esse ano tínhamos prometido a ele dar-lhe um (a) irmãozinho (a), ele queria uma irmãzinha, porque meu irmão teve uma menininha e ele gostava muito da priminha. Estavámos com tantos planos, esse ano ia ser um dos melhores das nossas vidas e aí de repente a inresponsabilidade de um camioneiro acaba com tudo, com nossa vida. Tem horas que parece que não vamos aguentar, mais a gente quer justiça e digo ao meu esposo, precisamos viver pra lutar por justiça. Dias acordo com esse pensamento, outros acordo acabada, sem forças pra seguir (ontem, por exemplo, a dia estava frio, chuvoso e parece que tudo piora,passei o dia mal, dormi mal e estou mal até agora), lembro-me da alegria do meu filhinho, adorava Patati-Patatá,cantava todas as suas músicas, era um menino tão alegre, tão feliz, gostava de viver e aproveitou tudo na maior intensidade, sofro tanto, não consigo compreender o porquê disso tudo, desse sofrimento, acho que não merecíamos,sei que é um pensamento egoísta, mais penso assim, estou tão revoltada, com tanta magoa,raiva, me sinto impotente, não conseguir ajudar meu filho, essa incapacidade também acaba comigo, eu queria tanto ter ajudado, não conseguir! Daria minha vida por ele, mas a gente não tem esse poder de escolha e nem pode fazer o tempo voltar, procurar outro caminho e nunca ter passado naquela estrada, ter ficado na frente daquele caminhão, é terrível, me vejo dentro do inferno, como foi no momento do acidente, os dias passam mais nada muda. Li uma mãe(Luciana,mãe de Altemar Júnior) falando que depois de um mês, dois, parece que as outras pessoas nem lembram mais,e se sentia só na sua dor, também acho isso, mais para nós pais, nada muda o tempo para e só fica a dor, que não diminui em nenhum momento se quer. Por isso quero falar com vocês, que passaram por experiências parecidas, queria ouvir-las e pedir que me ajudem a ter forças, eu sei que preciso seguir pelo meu filho, que morreu de forma tão violenta e não merecia isso, aquele homem não tinha esse direito de destruir nossas vidas, nossos sonhos, e ele tem que pagar por isso, se desistir, ele vai continuar fazendo isso com outras famílias. Agora, imaginem nossa aflição, tentando suportar essa dor horrível, que sabemos que nunca vai nos deixar e ter que correr atrás de advogados, testemunhas (que é o pior), as pessoas tem medo de falar, não querem se envolver com justiça, é um tormento, isso nos mata aos poucos. Estamos numa luta pra sobreviver e esperamos contar com o apoio de vocês.
Um abraço
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