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By Ferramentas Blog

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

MENSAGEM PARA TODAS AS MAMÃES NESTE DIA DAS MÃES







Este poema que colocarei aqui eu aprendi com minha tia que eu amava muito, tia Mercedes que já se foi a muito tempo, já fiz várias homenagens com este poema, já perdi a conta de quantas vezes que já declamei e em quantos lugares diferentes, desde meus 14 anos que declamo este poema, ele é tão lindo que vou oferecer desta vez por escrito para todas as mamães queridas que estiverem lendo este blog neste momento, mas quero oferecer de uma forma especial a minha mãezinha Deo, que com certeza recebeu meu filhinho com muitos beijos e abraços no céu, eu tive uma mãe maravilhosa, um exemplo de uma verdadeira mãe, obrigada mãezinha por todas as vezes que deixou de dormir por minha causa, pois minha saúde era muito frágil, obrigada por cada momento, cada beijo e cada abraço, eu te amo muito e jamais esquecerei você, abrace muito meu anjinho por mim, ele está em suas mãos agora e na de Nossa Senhora de Nazaré, também ofereço de uma forma especial as minhas segundas mãezinhas, minha sogra Ilnah e tia Almerina, que hoje são para mim como minhas mães, não esqueçendo das minhas mães do Paraná, minhas 04 tias, Pierina, Gilda, Cleide e Terezinha, ofereço a todas as mães amigas, amigas para sempre né? Que sofreram comigo, que me abraçaram, me deram uma palavra de amor e carinho, vocês são maravilhosas, mães guerreiras, carinhosas, exemplares, ofereço para todas as mães que me enviaram muitas mensagens no orkut e também neste blog, este poema fala de um filho que foi embora mas ele voltou quando sua mãe já estava velhinha, engraçado, o filho voltou mas o meu nunca mais voltará, aproveitem bem seus filhos mães queridas, pois eles são os nossos maiores tesouros desta vida, segue o poema, maravilhoso, profundo, de amor e sofrimento de uma mãe que viu seu filho ir embora:

Giuseppe Ghiaroni
Dia das Mães

Mãe! eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, onde a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar, depois... perder. Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a velha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e te encontro quietinha na cadeira com a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito.
O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires a expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar:''Sou eu!" . Eu te esqueci: as mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas, e só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar a ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tade agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graças e diz:"Meu filho!", e chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez do último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face e é quase como se o Céu me perdoasse e me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me tranfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: o filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que , nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num maior amor fecundo e Por mais que o homem seja um ser mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo!* * * * * * * * * *

2 comentários:

cleidiner disse...

Olá, eu também declamo esse poemas desde criança e não tem uma vez que não chore de emoção.
bjos
cleidiner ventura
http://cleidinerpoemas.com.br

ANA PAULA MAIA DE OLIVEIRA disse...

Primeira vez que eu leio, para nunca mais esquecer.Perdi minha mãe muito cedo, pelas magoas da vida, e pela perca de um dos 8 filhos, que não foram suficientes p/ preencher aquele vazio..Sei que p/ ela foi um descanso mais p/ mim mais um sofrimento diante de tantos que viriam, e que sem ela so se tornaram piores..Quem tem as suas mães e os seus filhos os amem, os abracem e digam o amor que tem por estes, por que o amanhã é incerto demais para nós humanos....Obrigada Ivonete. que Deus te conforte em mais um dia das mães sem o seu anjo..mas lembre-se DEUS VELARÁ POR TI...

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