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By Ferramentas Blog

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domingo, 20 de janeiro de 2013

SÉTIMO ESTÁGIO DO LUTO: FICAMOS CHEIOS DE RAIVA E RESSENTIMENTO


Tirado do livro : Perdas e Luto de Granger E. Westberg:

Gradualmente, vamos conseguindo sair da depressão, e assim podemos nos tornar mais capazes de expressar alguns dos fortes sentimento de ressentimento e raiva que podemos nem sequer ter percebido. Esses  sentimentos são normais  em todos os seres humanos e que mesmo as pessoas mais devotas podem muito bem  experimentar a raiva e o ressentimento,  embora tentemos com muito afinco sublimá-los. Seria muito prejudicial se não pudéssemos admitir para nós mesmos, para Deus e para nossos amigos, que nós, seres humanos, precisamos  confessar nossa raiva e ressentimento,  e pedir forças  para superá-los.  Outra maneira de exprimir isso é dizer que esse ressentimento não é uma emoção  saudável e, se for permitido que, assuma o controle, pode ser muito, muito nocivo. No entanto ele é parte natural do processo de luto. É de se esperar que ele ocorra, é um sentimento contra o qual se deve lutar e que pode, pela graça de Deus, ser superado.  Quando algo precioso nos é tirado, inevitavelmente passamos por uma fase em que nos mostramos muito críticos em relação a tudo e a todos que estiveram relacionados à perda. Não poupamos ninguém em nossa análise sistemática do evento, tentando entender exatamente  por que isso aconteceu,  e de quem seria a culpa.  O ser humano está sempre procurando alguém para culpar. Se perdemos alguém  por motivo de morte, expressamos hostilidade contra qualquer um que tenha cuidado do paciente. Mostramo-nos hostis para com o médico porque ele fez a operação, ou nos mostramos hostis para com ele pelo fato de ele não ter operado. Não importa o que o médico tenha feito, aquilo foi um erro. Enquanto estamos mergulhados nesse estado de espírito, contemplamos a todos com olhos desconfiados.

2 comentários:

Regina Dinardi Antonio dos Reis disse...

TUDO É REALMENTE DESSE JEITO,NÃO CONSIGO MAIS MANTER UM DIÁLOGO COM QUALQUER PESSOA QUE SEJA.SINTO MUITA RAIVA,ME FAÇO MIL PERGUNTAS.TENTO LEVAR A MINHA VIDA POR CAUSA DAS MINHAS FILHAS E DO MEU MARIDO,MAS TEM MOMENTOS EM QUE PENSO SERIAMENTE EM DESISTIR DE TUDO.MORO NUMA CIDADE PEQUENA,ONDE TODOS CONHECEM TODOS E NÃO CONSIGO SAIR Á RUA,PORQUE AS PESSOAS FICAM ME OLHANDO COMO SE EU FOSSE UM TROFÉU E AS VEZES TENHO VONTADE DE CHINGÁ-LAS.OUTRO DIA PRECISEI IR EM UM DETERMINADO LUGAR E QUANDO DESC DO CARRO ESTAVAM PASSANDO DUAS SENHORAS QUE PARARAM PARA ME OLHAR,SENTI MUITA RAIVA,ENTÃO NO OUTRO DIA COMENTEI COM UMA AMIGA E ELA ME DISSE QUE NÃO ERA BEM ASSIM,QUE SÃO PESSOAS QUE GOSTAM DE MIM,QUE ORAM POR MIM E QUE FICAM FELIZES AO ME VER LEVANDO UMA VIDA NORMAL,MAS NÃO ACREDITO NISSO E CADA VEZ MAIS ME FECHO DENTRO DE CASA PARA NÃO TER QUE ENCARAR ESSE TIPO DE SITUAÇAO E ACABAR RESPONDENDO:PAREM DE ME OLHAR!

Anônimo disse...

Minha raiva é de outro jeito... não é só com o que é relacionado... é geral... Fiquei mais impaciente com as pessoas em geral, tenho raiva de pessoas que me parecem não ter me apoiado... por terem estado felizes naquele momento em que minha vida se despedaçou...
Algumas pessoas parecem aprender com essa situação, se tornarem mais empáticas... mas eu sinto que não tenho paciência... Pessoas de quem antes gostava, praticamente não suporto... tudo o que falam me parece sem importância... desnecessário, pequeno diante da minha dor, da perda da minha família...

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