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By Ferramentas Blog

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terça-feira, 14 de abril de 2009

CONTANDO UM POUCO SOBRE MINHA VIDA







Como prometi, vou contar um pouco sobre mim, sobre minhas perdas e como consegui superar minhas dores e com isto talvez ajude alguém que esteje precisando de forças neste momento, sempre fui boa filha, participava de grupos de jovens, cantava nas igrejas e encontros de casais e de jovens, muito esforçada, começei a trabalhar com 14 anos dando aulas de violão, e desde 14 anos sou totalmente independente, dava aulas em conservatório, em casa e na igreja, tinha muitos alunos, inventava audições e muitas brincadeiras com meus alunos e muitas homenagens, sempre adorei fazer homenagens, gosto de ver as pessoas felizes, se emocionando, mas minha infância foi muito feliz, brinquei tudo o que uma criança precisava brincar e com 17 anos meus pais foram embora para Altamira no Pará e fiquei com meus avós para terminar meu curso de violão, mas como era muito ligada com eles abandonei tudo e fui embora para junto deles, quando cheguei em Altamira, trabalhei em rádios como apresentadora, dei aulas de violão, depois trabalhei como estagiária no Bradesco, Banco do Brasil, HSBC e passei no concurso da Caixa Economica Federal em 1989, quando meu pai resolveu vir embora para Belém do Pará e lá vem toda a família novamente, quando cheguei aqui já tinha 29 anos e meu sonho era dar um neto para minha mãe porque ela tinha câncer de mama, casei 06 meses depois que cheguei aqui e tentei engravidar desde o começo e nada, até que um ano e meio depois de casada engravidei, que alegria, minha mãe ia ser avó e ela ainda estava viva, ela chorou muito quando soube, eu estava no Paraná viajando e contei de lá mesmo e só se ouvia meu pai chorando e minha mãe também no telefone, mas quando cheguei em Belém logo tivemos a primeira notícia muito triste da família, minha tia que estava no Paraná que eu fui visitar, aquela que me ajudou a ser criada, porque cuidou muito tempo de mim enquanto minha mãe trabalhava, ela faleceu 10 dias depois que cheguei da viagem, ela também tinha câncer, enquanto isto comprava roupinhas e levava todos os dias para minha mãe ver como eram lindas e fazíamos muitos planos e 20 dias depois que minha tia faleceu minha mãe também foi embora, eu não queria acreditar, eu com 02 meses de gravidez estava sem minha mãe que queria tanto este neto e era tão esperado, me apeguei em Deus e pegava meu violão e andava com ele para cima e para baixo tocando nas igrejas e encontros de casais, e depois de 22 dias meu sogro veio a falecer, meu querido sogro que também eu adorava, e 30 dias depois nosso cachorrinho de estimação querido, que gravidez difícil , e depois de 09 meses meu filho nasceu de cesária pois minha pressão não estava normal, precisei de 04 anestesia para pegar, e quando nasceu meu tesouro, que alegria, e uma semana depois quase perdi meu filho pois eu não tinha leite e não sabia e ele chorava de fome e eu não entendia, mas ele ficou forte de novo depois de ter uma alergia ao leite de vaca e precisar muito tempo de tomar um leite de gosto horrível, mas rezei muito e ele melhorou sozinho desta alergia, ele sempre foi nossa alegria, todas as festas foram comemoradas , tudo era para ele, um tempo depois outra perda, minha prima querida também faleceu de cancer de mama, a prima que cresceu junto comigo, chorei muito, e estava longe, não pude vê-la, e em 2001 também fui diagnosticada com cancer de mama, meu Deus eu só pensava no meu filho, e agora o que fazer, com 36 anos e com câncer também, fui para São Paulo, fiz mastectomia, estava no começo, fiquei 30 dias longe, mas voltei boa, queria estar viva por ele, e me tratei, me aposentei em 2005 , fazia tratamento e meu braço doia muito quando ia trabalhar, era Gerente da Caixa Economica Federal, e amava meu trabalho, tinha o maior amor pelos meus funcionários e clientes, fazíamos inúmeras festas para pessoas carentes dentro da agência, para idosos, crianças, era maravilhoso, mas me aposentei, não aguentei as dores no braço, foi tinha tirado todos os gânglios do braço direito, e curti intensamente meu filho nestes 04 anos, não quis fazer faculdade e nem abrir nenhum negócio, queria curtir meu filho, viajamos muito juntos e participava de todas as festas de colégio, estudavámos juntos e fazíamos todos os deveres juntos, foram 04 anos maravilhosos, neste tempo meu pai foi embora daqui de Belém, outro sofrimento, ficar longe do meu querido pai e meu filho ia ficar sem a presença do avô que era muito marcante e ótimo avô , mas a avó sempre foi maravilhosa, sempre perto, e ainda tinha o sobrinho que morava com a gente e ainda mora, ele sempre o considerou um irmão, ele sempre foi muito amado e desde criança trazíamos crianças para brincar com ele, sim ele era nossa vida e agora o que fazer sem ele, e em 27 de março perdemos nosso bem mais precioso e agora como viver?

3 comentários:

Unknown disse...

Querida, a cada dia que passa te adamiro mais.De sua amiga e admiradora.Fica com Deus!!!!!!!!!

Luciany Franco disse...

A PONTE

Toda corrente de água desliza entre duas margens.
Margens que detêm e ordenam.
Que impedem de invadir os campos.
Que lhe traçam um caminho.
Duas margens que permitem essa água formar um todo e realizar sua tarefa:
Reigar as planícies através das quais desliza.
E as margens ficam distantes uma da outra...
Elas, porém,podem unir-se. Aproximar-se. Fundir-se quase, quando sobre as águas.
se estende uma ponte.
Olhando a ponte sente-se a tarefa imensa.
E ao mesmo tempo agrádavel, executada pela ponte.
Como um abraço amigo aproxima duas separações.
Como um díalogo silencioso faz conversarem duas solidões.
Se a ponte pudesse sentir,poderíamos, sem medo, qualificá-la de feliz.
Feliz por ser capaz de tornar o outro feliz.
E nunca se colhe maior felicidade do que quando se semeia felicidade.
A ponte tem,para cada um de nós, um profundo e significativo simbolismo.
É a lição perene, silenciosa e rica, no dia-a-dia, de sua missão de ligar e aproximar.
De cortar distâncias.
De separar abismos.
Diante de uma ponte nos ocorre reflexões
que alguém escvreveu:
"Em êxtase contemplativo olho a ponte, admiro a ponte,escuto a linguagem da ponte....
Sou forte, terrivelmente forte.
Resisto a todos e permaneço sempre estática, mas perserverante em meu posto de serviço.
O segredo de minha força?
De minha perserverança?
De minha grandeza?
Nasci para unir.
Vivo para unir.
Como gostaria de ser ponte também!
Para unir a terra aos céus!
Unir os desencontrados.
Unir os corações.
Um grande e fraterno abraço de alguém que leu no Diário do Pará do dia 19/07/2009 a sua homenagem para o seu filho Biel.

Anônimo disse...

Minha linda como vc tbm sou mãe , e tudo que tenho de mais valiosos são os meus dois filhos , nem sei como vim parar nessa pgn , mas se vim foi para ler e dar mais valor ainda aos meus filhotinhos , vc sem sombras de duvida é um ser iluminado , uma guerreira e tenho absoluta certeza que se anjinho Biel esteja onde estiver tem um orgulho enorme de ter sido o seu filhinho aqui , e que de alguma maneira um dia vcs estaram juntos novamente , só que dessa vez para todo sempre . Eu acredito . Bjkinhas em seu doce coração

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